sexta-feira, 18 de maio de 2012

Níveis elevados de alumínio levam autarquia de Abrantes a cortar abastecimento público de água

    A Câmara Municipal de Abrantes alertou hoje a população da freguesia de Alvega para se abster de consumir ou cozinhar com água da rede pública depois de análises terem detetado níveis elevados de alumínio na água.



    A Câmara Municipal de Abrantes alertou hoje a população da freguesia de Alvega para se abster de consumir ou cozinhar com água da rede pública depois de análises terem detetado níveis elevados de alumínio na água.

    A alternativa passa pelos bombeiros municipais de Abrantes, que estão a abastecer as cerca de duas mil pessoas residentes da freguesia com recurso a um autotanque com capacidade para 15 mil litros de água, no período entre as 7:30 e as 19:00.

    Em declarações à agência Lusa, a presidente da autarquia disse que os níveis detetados são prejudiciais para a saúde pública tendo alertado que a população daquela freguesia deve abster-se de utilizar a água de rede pública, para beber ou até mesmo para cozinhar, até que os níveis de alumínio registados estabilizem e regressem aos valores normais.


Reflexão: O consumo de água é uma necessidade básica para o ser Humano e, casos como estes, são muito   perigosos para a saúde das pessoas. Ainda bem que esta situação foi alertada antecipadamente e que arranjaram logo uma solução pedindo ajuda ao Bombeiros daquela região.
Como se costuma dizer, com a saúde não se brinca!

Recursos Geológicos

    Os recursos geológicos são todos os bens de natureza geológica, existentes na crusta terrestre, susceptíveis do Homem utiliza-lo em seu proveito. Constituem a fonte de matérias-primas a partir das
quais, directa ou indirectamente, são fabricados os mais diversos produtos usados no dia-a-dia. Podem ser materiais sólidos, líquidos ou gasosos ou as propriedades desses materiais, como o calor ou a radioactividade que certas rochas e minerais libertam.

    Os recursos geológicos podem ser renováveis - São gerados na natureza a uma taxa igual ou superior daquela que são consumidos.- Ou não renováveis-São gerados na natureza a um ritmo muito mais lento do que aquele a que são consumidos pelo Homem. A maioria dos recursos geológicos é do tipo não renovável, esgotando-se rapidamente.

    Os recursos naturais podem ser qualificados em recursos energéticos (combustíveis fósseis, energia solar, energia geotérmica, energia hidroelétrica, energia eólica, energia nuclear), recursos minerais (metálicos e não metálicos) e recursos hidrogeológicos.

    O problema da exploração dos recursos geológicos está na forma e intensidade como o fazemos. Muitos dos processos de exploração dos recursos geológicos têm um impacto negativo, quer pela própria natureza poluente do recurso, quer pela sua má gestão. A exploração dos recursos geológicos deve estar enquadrada num modelo global de desenvolvimento sustentável. É urgente procurar soluções que evitem o esgotamento das reservas existentes e minimizem os impactos ambientais, respondendo às necessidades presentes e assegurando a qualidade de vida das gerações vindouras. Ou seja, uma exploração sustentada dos recursos geológicos. Caso contrário o futuro do Homem e do planeta Terra como o conhecemos está em risco.


Os recursos geológicos em Portugal 


    Os recursos mineralógicos em Portugal revelam uma grande dispersão, quanto à sua existência e quanto à sua variedade. Podemos dizer que Portugal é muito rico em termos de recursos Geológicos.

Fica aqui um mapa com os vários recursos geológicos que possuímos.

Fonte: http://www.igeo.pt/atlas/Cap3/Cap3b_8.html 




A importância de serem explorados



    Nas sociedades modernas, altamente industrializadas e com padrões de consumo muito elevados, a exploraçao dos recursos geológicos assume particular importância. Devido a uma exploração cada vez mais intensiva originam-se profundas modificaçoes no meio ambiente. O que os nossos antepassados faziam de uma forma parcimoniosa, hoje é feito a um ritmo muito acelerado, pelo que, face ao carácter finito de muitos recursos naturais,coremos o risco de estes se esgotarem num curto período de tempo.

    A importância de certos recursos geologicos assumiram ao longo da História da Humanidade, em especial os minerais, levou por exemplo, a que fossem atribuídas certas denominações temporais relacionadas com as suas descobertas e consequente utilização. ( Idade da Pedra, a Idade do Cobre, a Idade do Cobre e a idade do Ferro)

    Do mesmo modo que no passado se travaram guerras entre civilizações, motivads pela procura e consequente exploração dos recursos, também na actualidade são delineadas por muitos países linhas geostratégicas em função dos interesses económicos, tornando-se consensual a ideia de que o poder a médio ou a longo prazo passará pelo domínio estratégico de certas àreas onde existam reservas consideráveis de combustiveis fósseis, com especial destaque para o petróleo. Não faltam exemplos, nos dias de hoje, de conflitos quer regionais, quer à escala mundial, supostamente atribúidos a uma necessidade de deomínio das reservas de certos recursos geológicos.

Minas da Panasqueira
Exploração de sal-gema em Loulé

Minas de Moncorvo






































Os recursos geológicos na nossa vida














sexta-feira, 11 de maio de 2012

Açores: Investigadores criam cremes e sabonetes a partir de lamas vulcânicas e pedra-pomes

    Ponta Delgada, 29 Março (Lusa) -- As lamas vulcânicas e pedra-pomes existentes nos Açores estão na origem de loções, geles e sabonetes esfoliantes, cujas propriedades terapêuticas estão a ser testadas, admitindo os investigadores que estes produtos dermocosméticos possam vir a chegar ao mercado.
    "As loções, geles e sabonetes foram criados incorporando recursos geológicos existentes nos Açores, como as lamas termais (barros existentes nas fumarolas) e a pedra-pomes. Estão a ser testados em pessoas para aferir o seu efeito benéfico e o objetivo é criar um produto para ser comercializado", afirmou João Carlos  Nunes, diretor científico do Instituto de Inovação Tecnológica dos Açores (INOVA), em declarações à Lusa.                         
    A criação destes produtos de dermocosmética, numa parceria com a Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto e a Universidade de Aveiro, integra-se na investigação desenvolvida pelo INOVA no âmbito do projeto TERMAZ -- Termalismo, Lamas Termais e Águas Engarrafadas dos Açores, que visa o aproveitamento e valorização dos recursos termais do arquipélago.


Reflexão: Quem diria que a partir de lamas vulcânicas e pedra-pomes se podia criar cremes e sabonetes. Eu, falo por mim, nunca pensei que isso fosse possível, ao ler essa notícia fique espantado e curioso, daí a partilhar com vocês. Mas essa situação será sempre benéfica para Portugal pois é sempre bom conseguirmos criar algo a partir de substâncias que encontramos no nosso país.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Situação de seca extrema acabou

    As chuvas de abril acabaram com a situação de seca extrema em que se encontrava 57% do território do Continente.

    A queda de chuva em quantidade próxima do valor normal em abril, acabou com a situação de seca extrema (o nível máximo da escala) em que se encontrava 57% do território do Continente, revela o último relatório sobre a seca do Instituto de Meteorologia.

    Assim, 59% do território estava em seca severa, 39% em seca moderada e 3% em seca fraca a 30 de abril. Para esta situação contribuiu o nível de precipitação no mês de abril, que atingiu um valor total de 76,6 milímetros (mm), muito próximo do valor normal de 78,9 mm (média do período de referência de 1971-2000).

    Mas em relação ao ano hidrológico 2011-2012, a quantidade de precipitação acumulada entre 1 de outubro de 2011 e 30 de abril de 2012 é inferior a 75% do normal em quase todo o território, e inferior a 50% em algumas zonas do norte, centro e Alto Alentejo.

    Em todo o caso, a precipitação acumulada é superior à registada na seca de 2004-2005 (404,3 mm contra 345 mm).


Link: http://expresso.sapo.pt/situacao-de-seca-extrema-acabou=f724463

Reflexão: O nosso país passou por um tempo de seca extrema, onde a chuva insistia em não aparecer e onde o calor e a seca permaneciam. Por um lado é bom mas para a agricultura é péssimo pois os agricultores necessitam da precipitação para as suas colheitas. Os agricultores dependem do clima e do tempo para ganhar os seus rendimentos. Para nós, pode ser “mau” mas para os agricultores é essencial.

Não podemos só pensar em nós, existem de pessoas que dependem dessa precipitação para sobreviverem!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Açores: Parque Natural das Flores tem uma das plantas mais raras do mundo

   Santa Cruz, Flores, 03 Maio (Lusa) -- Uma das plantas mais raras do mundo pode ser vista no Parque Natural das Flores, nos Açores, que possui a partir de hoje um guia para facilitar a visita à natureza virgem e selvagem que o caracteriza.
    A 'Verónica' (Veronica dabneyi) é uma planta com cerca de 30 centímetros que surge em paredes rochosas com elevada humidade e exposição, estimando-se que existam menos de 500 exemplares. 
    "É uma das plantas mais raras do mundo. Durante sete décadas foi dada como extinta e só existe nas ilhas das Flores e do Corvo", afirmou Álamo Meneses, secretário regional do Ambiente, em declarações aos jornalistas durante uma visita ao Parque Natural das Flores.





Reflexão: E ainda dizem que Portugal é um país pobre. Portugal não é pobre a nível dos recursos geológicos e a nível da flora. Viram bem, esta planta, a “Veronica”, só existe em Portugal, é única. Há que preserva-la.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cientistas filmam orca branca adulta pela primeira vez

    Só a barbatana mede dois metros. A sua imagem alva a despontar das águas geladas ao largo da península de Kamchatka, na costa oriental da Rússia, inspirou-lhe o nome: "Iceberg". É a primeira orca branca adulta avistada em estado selvagem.

O anúncio foi feito esta segunda-feira por uma equipa de investigadores das universidades de Moscovo e de São Petesburgo que há 12 anos estuda os hábitos sociais das baleias numa zona próxima das ilhas Commander, no âmbito do projecto FEROP (Far East Russia Orca Project).

Nos últimos anos, os cientistas já tinham avistado outras orcas brancas, mas apenas juvenis. “Iceberg” é, no entanto, um macho que já atingiu a maturidade e que poderá ter cerca de 16 anos ou mais. Está integrado num grupo de 12 orcas. Os cientistas têm vindo a estudar 61 grupos distintos que vivem na região.

Para Erich Hoyt, co-director do projecto FEROP, poder visualizar uma raridade da natureza como uma orca branca é um incentivo para manter intocável a área protegida marinha que a Rússia estabeleceu à volta das ilhas Commander. Planos para a sua expansão estão, no entanto, a colidir com outros interesses, como a pesca e a exploração de petróleo e gás natural.

“De muitas formas, ‘Iceberg’ é um símbolo de tudo o que é puro, selvagem e extraordinariamente excitante sobre o que o oceano nos reserva para ser descoberto”, afirma Erich Hoyt, num comunicado do projecto FEROP. “O desafio é manter o oceano saudável de modo a que estas surpresas sejam sempre possíveis”, completa.


Link:  http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1543244

Reflexão: Mais uma beleza do nosso Mundo. Um orca branca adulta, chamada " Iceberg", foi avistada nas águas geladas ao largo da península de Kamchatka, na costa oriental da Rússia. É uma raridade avistar uma orca branca adulta nos dias de hoje. Aproveito desde já para fazer um apelo, preservar o nosso Planeta é meio caminho para podermos ser surpreendido por beleza desse género. O nosso Planeta está repleto de magnificas belezas, cabe nos a nós preservar e " cuidar do nosso Planeta"

domingo, 22 de abril de 2012

Ouro: Portugal pode retomar a produção em 2016

    Lisboa, 21 abril (Lusa) -- A valorização do ouro tem atraído a Portugal investidores interessados em tentar extrair o metal de minas que foram há muito abandonadas, estando o Governo empenhado em responder à procura, podendo a produção recomeçar em 2016.
    O vice-diretor-geral da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Carlos Caxaria, disse à Lusa que Portugal tem várias zonas mineralizadas de ouro, estando previsto que, até meados deste ano, existam três concessões de ouro de índole experimental, em Montemor-o-Novo e Évora, Banjas (Paredes) e em Jales/Gralheira (Vila Pouca de Aguiar).
    A exploração experimental de ouro nos concelhos de Évora e Montemor-o-Novo, concessionada, em novembro, à 'joint-venture' Colt Resources/Iberian Resources, que vai investir cerca de três milhões de euros, marcou o arranque de um processo que o atual Executivo está empenhado em promover.


Reflexão: Será muito bom para Portugal recomeçar a explorar o ouro que os nossos subsolos contêm. Com os dias de hoje e a crise por que estamos a passar era de todo o interesse explorar esse ouro, mesmo que sejam empresas estrangeiras a explora-lo mas pelo menos recebíamos uma verba que nos ajudavam e muito nos dias de hoje.

sábado, 21 de abril de 2012

África está em cima de um enorme reservatório de água

    O continente africano tem 100 vezes mais água debaixo do solo, armazenada em aquíferos, do que à superfície, revela o primeiro estudo que fez mapas dos recursos hídricos subterrâneos de África, publicado nesta sexta-feira na revista Environmental Research Letters.

    O volume de água nos aquíferos é estimado em 0,66 milhões quilómetros cúbicos, mais de 100 vezes os recursos à superfície e 20 vezes mais do que a água armazenada nos lagos africanos, dizem os investigadores do Serviço geológico britânico (BGS, sigla em inglês) e do Departamento de Geografia da Universidade College London (UCL).

    As maiores reservas de água encontram-se nos aquíferos do Norte de África, como a Líbia, Argélia, Egipto e Sudão. “Muitos destes aquíferos do Sara não são recarregados, mas foram-no há mais de 5000 anos, quando o clima na região era mais húmido”, escrevem os autores do artigo.

    Em África, onde existem mais de 300 milhões de pessoas sem acesso a água potável, os aquíferos são a maior fonte de água para beber. “Apesar disso, existe pouca informação quantitativa sobre os recursos subterrâneos e estes são omitidos das avaliações sobre a disponibilidade de água potável”, escrevem os autores no artigo. Agora, os investigadores britânicos afirmam ter produzido os primeiros mapas da água escondida debaixo do solo, à escala do continente, com base em mapas, publicações e no estudo de 283 aquíferos.

    De momento, apenas 5% dos solos aráveis de África são irrigados. Mas nas próximas décadas, prevê-se um maior consumo de água para tentar aumentar a área de produção agrícola alimentar, ainda que num contexto em que a precipitação será mais instável por causa das alterações climáticas.

    Os investigadores salientam que “os aquíferos respondem muito mais lentamente às condições meteorológicas do que a água à superfície, sendo uma barreira natural à variabilidade climática, incluindo a seca”.

    No entanto, advertem, nem toda esta água pode ser extraída. “Grandes projectos de extracção de água, através de furos, não deverão avançar sem um conhecimento aprofundado das condições locais dos aquíferos”, disse à BBC o principal autor do estudo, Alan MacDonald, do BGS. Os autores temem que, por causa da falta de chuva, a exploração a larga escala possa esgotar estas reservas de água. “Furos bem concebidos e em locais apropriados, para pequenos abastecimentos em zonas rurais, podem ter sucesso”, acrescentou.

    Helen Bonsor, também do BGS, considerou à BBC que “com uma exploração cuidadosa, há água subterrânea suficiente para suportar baixos abastecimentos de água para beber e irrigação”.


Reflexão: Nos dias de hoje, a água é um recurso crucial para a sobrevivência da humanidade. Nós dependemos dela, necessitamos dela para o nosso dia-a-dia. Esta descoberta é muito importante pois nós desconhecíamos esse enorme reservatório de água que a África continha. 
Infelizmente, encontra se num país pobre e que, após essa descoberta vais ser explorado pelos países ricos.    
É o problema da sociedade de hoje em dia, os países ricos aproveitam se dos países pobres. Infelizmente acho que é isso que vai acontecer.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Argentina: Descobertos 300 fósseis de animais pré-históricos nas imediações de Buenos Aires

   Buenos Aires, 19 Abril (Lusa) -- Um grupo de investigadores argentinos descobriu, em duas pedreiras nas imediações de Buenos Aires, cerca de 300 fósseis de animais pré-históricos "bem conservados".
    Os fósseis, como os de uma cria de gliptodonte e de uma manada completa de mastodontes, foram encontrados por especialistas da Universidade de La Plata num terreno de mil metros quadrados na localidade de Marcos Paz, a 40 quilómetros da capital argentina.


Reflexão: Mais uma descoberta fascinante que nos consagrou com mais 300 fósseis. Impressionante. O nosso planeta está repleto de riquezas que ainda nos falta descobrir. Esta investigação demonstrou isso mesmo, temos de continuar a estudar o nosso Planeta pois,na minha opinião, ainda temos muito por descobrir e por aprender.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Consórcio quer construir a maior central solar do Japão

    Quando o Verão chegar, o Japão terá todos os seus 54 reactores nucleares parados, uma consequência da catástrofe de Fukushima. Para evitar a falta de electricidade, um consórcio de empresas nipónicas anunciou que vai construir a maior central solar do país.
 
    O grupo Kyocera vai fornecer os painéis fotovoltaicos para esta instalação de 70 megawatts, que começa a ser construída em Julho na província de Kagoshima, no Sudoeste. O projecto conta com a ajuda da empresa de indústrias pesadas IHI e do Banco Mizuho.
   
    A superfície da central solar (1,27 milhões de metros quadrados) equivale à de 27 campos de futebol e terá um custo estimado em 235 milhões de euros.

    A central será explorada por uma empresa, a criar pelos membros do consórcio, que venderá a energia produzida à companhia de electricidade regional Kyushu Electric Power. Esta será suficiente para alimentar cerca de 22.000 fogos.

    Actualmente, o Japão tem em mãos um problema de falta de electricidade por causa da suspensão de 15 reactores nucleares logo a seguir ao sismo e tsunami de 11 de Março de 2011 e ao facto de os restantes continuarem desactivados para manutenção. Dos 54 reactores, apenas um está em funcionamento e este vai fechar a 5 de Maio.

    Antes do acidente de Fukushima, o nuclear era responsável pela produção de 25% a 30% da electricidade consumida no país. Até agora, o problema tem sido limitado com estratégias de poupança de energia e com o aumento do recurso às centrais térmicas.


Reflexão: Após a catástrofe de Fukushima convém prevenir eventuais problemas. A instalação de uma central solar poderá ser uma solução para o encerramento dos reactores  nucleares do Japão. Os reactores nucleares são um perigo para a humanidade pois quando existe algo problema, esse pode ser fatal para  a humanidade.
Acho que a instalação dos painéis fotovoltaico poderá ser uma solução para o Japão. O custo desta superfície solar é um pouco elevado mas compensa relativamente à protecção da humanidade e à protecção do ambiente.    

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Descoberto o maior animal com penas. Era um dinossauro

    A descoberta de três esqueletos fossilizados na China trouxe uma revelação: o maior animal com penas que alguma vez existiu na história da Terra foi um dinossauro. Viveu há 125 milhões de anos.

    O corpo, de 1400 quilos e nove metros de comprimento, estava coberto de penugem. O estudo deste gigante com penas é publicado amanhã, quinta-feira, na revista Nature, pela equipa do chinês Xing Xu, do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim.

    Já se conhecem dinossauros com penas desde 1996, quando se encontrou na China o primeiro fóssil, o Sinosauropteryx prima, igualmente com 125 milhões de anos. Seguiu-se a descoberta de outros dinossauros, mas todos pequenos, e de aves primitivas suas contemporâneas, que provaram o que há muito tempo se suspeitava: as aves descendem dos dinossauros.

    Agora, os cientistas perceberam que os três esqueletos pertencem a nova espécie de dinossauro carnívoro gigante. Chamaram-lheYutyrannus huali, que significa, numa mistura de mandarim e latim, o “belo tirano emplumado”.

    Era um primo afastado do famoso T-rex, embora ambos façam parte do mesmo grupo de dinossauros bípedes que apreciavam carne. Só que enquanto o T-rex viveu nos Estados Unidos até ter desaparecido há 65 milhões de anos, o seu parente chinês foi uma forma mais primitiva, que surgiu antes.

    Mesmo que quisesse voar, o Yutyrannus huali não seria capaz. “As suas penas eram simples filamentos, e não plumas largas que podiam formar superfícies aerodinâmicas. Além disso, era demasiado pesado para voar”, explica ao PÚBLICO um dos cientistas da equipa, o canadiano Corwin Sullivan, também do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia, frisando ainda que este dinossauro só se relaciona de forma muito distante com as aves.





Reflexão: É uma descoberta fascinante e que vêm enriquecer os nossos históricos dos fósseis. Acho que a procura de fósseis é crucial pois faz com que aprendemos e ficamos a conhecer melhor o passado do nosso Mundo. Para mim, acho que todos devíamos conhecer o passado do nosso Planeta pois nos vivemos nele e convém conhece-lo razoavelmente.  

quinta-feira, 22 de março de 2012

Veneza continua a afundar lentamente

Veneza está a afundar aos poucos, de acordo com imagens recentes de satélite, que revelam que a cidade afunda a uma velocidade de dois milímetros por ano e está ligeiramente inclinada para leste.

Veneza é atingida por inundações com regularidade, mas estas vão passar a ser controladas com mais eficiência após a instalação de um novo sistema de barreiras, cuja construção deverá terminar em 2014.

Yehuda Bock, da equipa de cientistas do Instituto de Oceanografia Scripps, na Califórnia, participou na pesquisa em Veneza, juntamente com investigadores da Universidade de Miami e da empresa italiana Tele-Rilevamento Europa, especializada em medições de movimento sísmico por meio de sensores espaciais.

Como ferramentas, a equipa usou uma combinação de GPS e radares de satélite para mapear como Veneza se tem vindo a mover ao longo do tempo. A análise indicou que durante a primeira década do século XXI, a cidade dos canais estava a afundar a uma taxa média de 1 a 2 milímetros por ano.

A longo prazo, Veneza estará sempre vulnerável a problemas, de acordo com a equipa de cientistas. Processos geológicos em grande escala estão a pressionar o terreno sobre o qual assenta a cidade. "Veneza está sempre a mexer-se", disse Bock à BBC.

Vista aérea de Veneza




Reflexão: O Mundo que conhecemos hoje, poderá não ser o mesmo do futuro. O nosso Planeta Terra estará constantemente a ser alvo de processos geológicos que poderá afetar o relevo de hoje em dia. Os vossos descendentes poderão conhecer um Mundo completamente diferente do de hoje em dia.

Fonte: http://visao.sapo.pt/veneza-continua-a-afundar-lentamente=f654329

quarta-feira, 21 de março de 2012

Açores: Governo garante meios "sempre operacionais" para situações de risco ou catástrofe

Ponta Delgada, 21 Março (Lusa) -- O Governo Regional dos Açores assegurou hoje que o arquipélago dispõe de um dispositivo de meios "sempre operacional", que é ativado sempre que ocorrem situações de risco ou catástrofe.

"Há um conjunto de recursos e meios técnicos e humanos bem preparados e operações definidas para atuarmos se necessário", afirmou José Contente, secretário regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, em declarações à Lusa no final de uma reunião em que esteve em análise a crise sísmica na ilha Graciosa.

Desde o início do mês que se tem registado um incremento da atividade sísmica nesta ilha do grupo Central, mas as pesquisas de campo desenvolvidas nos últimos dias por investigadores universitários afastaram qualquer ligação entre os sismos e um eventual incremento da atividade vulcânica naquela zona.

Reflexão: É sempre bom estarmos adequadamente prevenidos para a ocorrência de catástrofes naturais. Na minha opinião, acho que nada nem ninguém está ou pode estar adequadamente munido de meios para combater esses acontecimentos mas convém estarmos minimamente preparados. A força da natureza é de uma grandeza que não conseguimos combater!

Fonte: http://www.jn.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=2376076

"Os seis graus que podem mudar o mundo."


Numa das nossas aulas de Geologia foi nos mostrados um documentário, “Os seis graus que podem mudar o mundo” da National Geographic, que dá que falar pois mostra-nos as mudanças que poderá ocorrer e que poderá nos afetar radicalmente.

Aqui fica um pequeno vídeo que mostra o que acontecerá ao longo desse aquecimento, as consequências e as causas.

Esperemos que gostem!


Carregado por em 12/04/2011
 Retirado do Youtube


Após a visualização deste vídeo, esperemos que ficaram a perceber o quanto este aquecimento nos pode ser fatal, o quanto isto irá agravar o nosso planeta, a nossa única “casa”

Só tenho mais uma coisa para dizer:
Ainda vamos a tempo, ainda temos a oportunidade de mudar esta situação
Está na hora!

quinta-feira, 15 de março de 2012

"Reação em cadeia - O mundo sem petróleo"

Numa aula de Geologia, foi-nos proposto visualizarmos o filme" Aftermath - World without oil " da National Geographic e, consequentemente, fazer-mos uma pequena reflexão do mesmo.

E se algum dia, o petróleo esgotasse? O que seria de nós?
Se calhar, nenhum de vocês refletiu sobre esse assunto, sobre como seria se o petróleo acabasse. Nós até a visualização do filme também nunca refletimos sobre esse assunto mas agora sabemos o quanto isso nos afetará. Mas terá boas ou más consequências? O que nos acontecerá?

Carregado por em 14/03/2011
Retirado do Youtube

Este filme retrata uma parte do que acontecerá se, por alguma razão, o petróleo esgotasse. Hoje em dia, o que seria de nós sem o petróleo? Como nos poderíamos adaptar sem esse combustível fóssil? Como irá ser a nossa vida quando o alimento começar a faltar, sem energia elétrica, sem os mininos cuidados de saúde e com o frio a começar a ficar cada vez mais frio. O que seremos capazes de fazer para sobrevivermos? Quaisas nossas hipóteses para combater esse esgotamento?

Visualiza o excerto do filme e reflete nisso!

terça-feira, 13 de março de 2012

A National Geographic Society,o geneticista Spencer Wells, e Waitt Family Foundation lançaram um projeto, para entender a jornada humana, de onde viemos e como chegamos onde vivemos hoje. E são as conclusões retiradas deste projeto que são retratadas no documentário “A Árvore Genealógica da Humanidade”.
    O Projeto tem como objetivo registar novos dados sobre a história migratória da raça humana e responder a perguntas antigas sobre a diversidade genética da humanidade. O público é convidado a participar e fornecer o seu ADN, como milhares de candidatos já o fizeram. Com este ADN, os geneticistas como Spencer Wells traçam o nosso cronograma evolutivo comum através dos tempos com base nos” marcadores genéticos”.
No documentário,” “A Árvore Genealógica da Humanidade”, uma equipa de investigadores instala-se no bairro Nova Iorquino de Queens, conhecido pela enorme quantidade de imigrantes que nele habitam, e recolhe amostras de alguns voluntários, tentando localizar o seu antepassado mais antigo e adicionar novas informações relativamente á migração da nossa espécie.


    Mas esta recolha não é suficiente, pois num mundo cada vez mais povoado torna-se necessário adquirir amostras genéticas de povos indígenas e tradicionais, cujas identidades étnicas e genéticas estão isoladas, de forma a garantir que nenhum elo importante é perdido. Assim, o documentário leva-nos numa viagem pelo mundo, apresentando-nos tribos e povos isolados e desconhecidos.
    Mas mais do que uma viagem pelo mundo, presenciamos uma viagem no tempo. O registo fóssil sugere que a origem da espécie humana remonta à África e as evidências genéticas comprovam que somos todos descendentes de um ancestral comum africano que viveu há apenas 60.000 anos atrás. E é aí que começa a nossa árvore genealógica.
   Os genes recolhidos pelos investigadores permitiram mapear as antigas migrações humanas de África para todos os continentes.
Ao longo dos tempos e do caminho, a árvore genealógica que principia com uma raiz africana vai-se ramificando sucessivamente, cada população com os seus marcadores genéticos distintos, até se obter a vasta diversidade atual.
    Este projeto prova que no fundo somos toda uma grande família, com a mesma mãe, o mesmo pai, a mesma origem.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Glaciares

Os glaciares são grandes e espessas massas moveis de gelos permanentes que podem ser encontrados a grandes latitudes e/ou grandes altitudes.

Que tipos de glaciares existem?

· Continentais ou inlândsi;
Os glaciares continentais, situam se a latitudes elevadas e ocupam áreas extensas. O gelo destes glaciares é permanente. (Ex: Antártica, Gronelândia)

Glaciar da Antártica- Shackleton

· Alpino ou de montanha (de vale, de circo ou de circo e vale);
Estes glaciares encontram se a grandes altitudes, no cimo de montanhas, confinados e vales ( Ex: Alpes, Andes, Himalaias, etc)

Alpes Austriácos


Fontes : https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMakHPQKcQhWeaxSmPILcmr2HEykFjbFEsg-A3Utit-p5LlOX4VmBW4fopfmNHZfsHkTP8e3xoslt3VFydG7YEYhiLJWD-CCML63OCWGuJGwiYEcFpQTcutiikQCb_axKPadd12_1d2CWd/s1600-h/Alte_prager_huette_pano+(Large).jpg
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD4luGZ8PTLsWMrxNKLafb0ubqHnn9oMvLS8MlK355jIWJe6nQD_MonKe0CJ02j0-0jKapQmoTwV_LtF7vsruutZWUKhe1HfYoOoRTQNqq9xkfIOfEbJUZC3Leo0TSYAIwQrHpJIh5IiVf/s400/04-transantarctic-mountains_shackleton.jpg

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Fósseis descobertos em Ermesinde

Foi descoberta na cidade de Ermesinde, uma jazida fossilífera de tipo vegetal que remontará à Era Paleozóica.

foto José Manuel Pereira


O local foi sinalizado e foi comunicado o achado à Câmara Municipal de Valongo e ao Centro de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Fonte: http://www.jn.pt/CidadaoReporter/Interior.aspx?content_id=2282267

Reflexão: Mais uma notícia que vem realçar o facto do nosso país ser muito rico em termos de gelogicos. Na minha opinião devemos de perservar essas relíquias que o nosso país possui pois permite nos perceber melhor a história da nossa Terra.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Frio já matou pelo menos 160 pessoas na Europa

A vaga de frio que está a atingir a Europa, da Itália à Rússia, já provocou pelo menos 160 mortos. As temperaturas negativas continuam a atingir níveis recorde em vários países. Só na Ucrânia morreram 63 pessoas.

foto Kai Pfaffenbach/REUTERS

Vários países europeus enfrentam vaga de frio glaciar

A vaga de frio siberiano provocou mais nove mortos na Polónia, com os termómetros a descerem aos 32 graus negativos no sudoeste do país, e com um balanço total de 29 vítimas desde o início do mau tempo, na semana passada.
As autoridades regionais informaram que pelo menos duas pessoas morreram na Alemanha por hipotermia, incluindo um sem-abrigo em Magdeburgo (leste), enquanto na Ucrânia dezenas de milhares de pessoas se recolheram em abrigos temporários para escapar ao frio que terá morto pelo menos 63 pessoas.
Na Sérvia, as autoridades fizeram um balanço de seis mortos desde o passado fim de semana e referiram que 11500 pessoas estão bloqueadas em várias aldeias, sobretudo no oeste e sudoeste do país balcânico.
A intensa queda de neve, acompanhada por temperaturas que atingiram os 36 graus negativos, já implicou a retirada por helicóptero de 70 pessoas que estavam isoladas em povoações remotas e isoladas. Foi ainda anunciada a formação de equipas especiais destinadas a fornecer alimentos e medicamentos às regiões de difícil acesso.
Oito pessoas também foram encontradas mortas esta quinta-feira na Roménia, aumentando para 22 o total de mortos pelo frio, e quando permaneciam encerradas dezenas de escolas em todo o país.
Na vizinha Bulgária, onde os termómetros desceram a níveis que não se registavam há mais de um século, os media referiram-se à morte de pelo menos dez pessoas. As autoridades ainda não divulgaram números oficiais.
Já na Itália, centenas de pessoas ficaram bloqueadas em diversos comboios durante a noite, quando as temperaturas negativas continuavam a provocar o caos nas estradas, caminhos de ferro e aeroportos.
Enquanto na Letónia e Lituânia os responsáveis oficias se referiam a pelo menos 19 mortos por hipotermia, as autoridades da República Checa, Eslováquia e Grécia anunciavam a morte de duas pessoas em cada um dos países.
Em França, onde 28 das 101 regiões estão em estado de alerta elevado, as autoridades decidiram impedir os transportes pesados em diversas autoestradas devido à quantidade de gelo acumulado.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/interior.aspx?content_id=2280075&page=2

Reflexão: Esta notícia é marcante pois foram 160 pessoas que perderam a vida devido ao frio que actualmente está a afectar o nosso continente. Com esta notícia verificamos que ainda nao estamos devidamente preparados para as catastrofes do nosso Planeta. O Planeta Terra está em constante movimento e pode acontecer de uma momento para outro catástrofe como esta, Temos de estar melhor preparados e equipados para diminuir o máximo os efeitos das mesmas 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Fim do oceano Atlântico já começou

 
Processo geológico será muito lento.
Processo geológico será muito lento.
Daqui por 50 a cem milhões de anos, o oceano Atlântico deverá desaparecer. No entanto, tal como todos os fenómenos geológicos, este também demorará a acontecer. O estudo tem participação russa e é liderado pelo geólogo português Fernando Marques, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Se olharmos para a posição dos continentes não parece sugerir nada que se assemelhe ao desaparecimento dessa massa de água salgada. A novidade do estudo consiste na análise matemática de dados sobre a espessura da placa em várias regiões do Atlântico, tanto do norte como do sul.
Os resultados sugerem que a região mais provável para o início do surgimento dessa zona de subducção – é uma área de convergência de placas tectónicas, onde uma das placas desliza para debaixo da outra – é o Sudeste do Brasil. Segundo os investigadores, “existem sinais de que já aconteceu, mas faltam medidas, e tem alguns dados que poderiam ser interpretados como início de afundamento”. Entretanto, o estudo já foi submetido a um periódico científico de alto impacto.

O grande evento geológico sofrerá um processo muito lento, que demora milhões de anos. Afinal, desde a última grande deriva continental, iniciada há 250 milhões de anos, a América do Sul e a África já se têm afastado e o processo segue em andamento.

Com a abertura crescente do Atlântico, a chamada placa Sul-Americana tenderá a ficar mais esticada, mais fria e, por consequência, mais pesada. Ao peso, acresce o fluxo de material que vem do continente e é levado pelos rios até o mar.

A fragilização da placa somada ao peso adicional fará com que ela afunde e comece a deslizar por baixo da placa Africana. E, assim, aparece uma nova zona de subducção.

Carta topográfica

Durante algumas das aulas de Geologia, do 12 ano, foi nos propostos que realizasse-mos uma carta topográfica com a ajuda do programa informático, Inkscape.

Com a realização desta carta ficamos a perceber melhor, a ler e aproveitar todos os dados que uma carta topográfica contém. Desde as curvas de nível, as linhas de agua, a escala, a legenda, os pontos cotados e os vértices geodésicos.

Pedimos desculpa por não podermos divulgar a carta que realizamos pois aconteceu um pequeno problema técnico em que não nos permitiu abrir o documento que incluía a carta topográfica.

Como forma de diminuirmos esse problema técnico, introduzimos essa imagem a baixo mostrada sendo esta um esboço topográfico. Esperemos que o nosso problema técnico não cause nenhum desagrado por vossa parte, e mais uma vez pedimos desculpa.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Abalo no Haiti poderá ser aviso de novos tremores de terra

 
Estudo refere sismos devastadores de intensidade semelhante.
O sismo que destruiu grande parte da capital do Haiti, há dois anos, poderá ser a manifestação de um novo ciclo de actividade sísmica com futuros tremores de terra devastadores, concluiu uma investigação publicada na quinta-feira nos EUA.

Segundo os autores do estudo liderado por William Bakun, da U.S. Geological Survey, os arquivos históricos revelam uma actividade sísmica frequente nas Caraíbas nos últimos 500 anos, mais particularmente na ilha de Hispaniola, partilhada pelo Haiti e pela República Dominicana.
Sismólogos apoiaram-se em numerosos relatos de destruições provocadas por diferentes tremores de terra para avaliar a sua intensidade, a sua situação geográfica e amplitude e, assim, elaborar um modelo.

No estudo, publicado no Boletim da Sociedade Americana de Sismologia, os autores descrevem uma série de sismos devastadores ocorridos no século XVIII na falha de Enriquillo, que atravessa a ilha de Hispaniola de este a oeste.

Um abalo de magnitude 6,6 ocorreu em 1701 no Haiti, muito próximo do epicentro do violento sismo de 12 de Janeiro de 2010, de magnitude 7,0, que matou mais de 200 mil pessoas. De acordo com os cientistas, as descrições dos abalos e da sua intensidade são semelhantes.

A 3 de Junho de 1770 registou-se um tremor de terra de magnitude 7,5, a oeste da zona do sismo de 2010, que ocorreu após 240 anos de pausa sísmica. Para William Bakun, do Instituto de Geofísica norte-americano e um dos co-autores do estudo, a falha Enriquillo “parece novamente activa”.

Os especialistas aconselham, por isso, o Haiti e a República Dominicana a prepararem-se para sismos de uma intensidade semelhante aos que se verificaram.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Explosão solar pode afectar sistemas de comunicações na Terra

Uma enorme explosão solar que ocorreu, esta segunda-feira de madrugada, poderá afectar os sistemas de comunicações na Terra. O Observatório do Clima Espacial da NASA alerta: o Sol está a passar uma fase "muito activa".

foto AFP

Mancha solar em direcção à Terra


A erupção solar que ocorreu esta madrugada está classificada como M9, ou seja, uma das mais fortes que existem.
"Não se pode concluir que haja perigo", ressalva o Observatório da NASA, mas, tratando-se de uma explosão tão forte, é possível que surjam novas erupções em breve, acrescenta.
Os satélites captaram a mancha solar a movimentar-se em direcção à Terra, numa explosão que foi detectada, com alguns minutos de diferença, na Austrália, Nova Zelândia, China e Índia.



Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/interior.aspx?content_id=2258516

domingo, 15 de janeiro de 2012

Magnitude sete ameaça Grande Lisboa

“Existem três grandes falhas sísmicas que afectam a região da grande Lisboa e que são muito provavelmente activas: a Falha de Vila Franca de Xira, a Falha do Pinhal Novo e a Falha de Samora Correia – Alcochete”. Esta é a principal conclusão de um recente estudo realizado por Carlos Cancela Pinto, investigador da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica do Laboratório Nacional de Energia e Geologia.

Ao Ciência Hoje o geólogo revelou que “foi calculado o sismo máximo expectável para cada uma das falhas e chegou-se à conclusão que a primeira poderá gerar um sismo de magnitude 7.06, a segunda de 6.42 e a terceira 6.52”.
A descoberta permitiu “identificar as falhas geológicas capazes de gerar sismos e destruição e perda de vidas na região da grande Lisboa”, afirma Carlos Cancela Pinto.

Do ponto de vista económico, político e de ordenamento, o cientista considera necessária uma “maior atenção e compreensão destes eventos de forma a prevenir os efeitos de uma catástrofe natural” como é um sismo. “Recordemo-nos do sismo do Japão de 2010 que, apesar da magnitude 9.0, a destruição causada pelo sismo foi pequena devido a politicas consistentes de construção e protecção civil”, exemplifica.

Para além disso, do ponto de vista científico, “este trabalho poderá abrir portas para novos projectos científicos que corroborem (ou não) as falhas identificadas e que melhorem a compreensão da Bacia Terciária do Vale Inferior do Tejo”, acrescenta.

Apesar do cálculo do risco sísmico não ser competência do LNEG, Carlos Cancela Pinto adianta que “embora os intervalos de recorrência (o período entre dois sismos na mesma falha) para sismos de magnitude elevada seja um intervalo longo, pensa-se que a ocorrência de um sismo numa falha poderá despoletar deformação nas falhas adjacentes. Essa é uma conclusão, que poderá explicar os vários sismos destrutivos nos últimos mil anos”.

As falhas assinaladas a tracejado indicam falhas prováveis


Para realizar este trabalho, o geólogo utilizou uma “metodologia inovadora em Portugal”. Foram congregados dados num programa informático utilizado pela indústria petrolífera, Openworks Landmark, com o objectivo de compreender e identificar as principais falhas da região. Foram utilizados dados geofísicos, catálogos sísmicos, dados de altimetria, sondagens geológicas e furos profundos providentes da indústria petrolífera, bem como cartografia geológica de superfície recentemente actualizada.

Com base nos resultados obtidos foram interpretadas novas falhas que “são muito possivelmente estruturas activas, pois no registo dos dados de sísmica de reflexão afectam formações geológicas mais superficiais”.

Finalmente, calcularam-se as magnitudes dos sismos máximos expectáveis para essas novas falhas identificadas e para as já anteriormente conhecidas. Verificou-se que sismos de magnitude superior a 6 poderão ocorrer nas falhas identificadas, em consonância com o registo histórico.

Os próximos passos que Carlos Cancela Pinto pretende dar incluem a investigação com instrumentos de sísmica de alta resolução e abertura de trincheiras nas zonas das principais falhas, com o objectivo de confirmar se estas falhas tiveram actividade nos últimos 25 mil anos e estudá-las, determinando o período de recorrência e sismos máximos expectáveis

sábado, 7 de janeiro de 2012

Trilobite “gigante” encontrada em Mação

Trilobites têm 445 milhões de anos

 
Uma nova espécie de trilobites foi ontem encontrada em Chão de Lopes, Mação, uma descoberta científica de relevância internacional com 445 milhões de anos, anunciou um dos responsáveis pelo achado paleontológico.

Em declarações à Agência Lusa, Artur Sá, do Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) não escondeu a sua euforia ao revelar a descoberta de uma “espécie nova” de trilobites – “uma trilobite gigante para este género da espécie panderiae” -, com um tamanho “cinco vezes superior às até hoje conhecidas cientificamente” a nível mundial.
“Apesar dos seus cinco centímetros, esta é uma espécie gigante para este género de trilobites, que são milimétricas, quando muito atingem o centímetro”, afirmou, assegurando que a equipa que coordena fez o achado a “um nível fossilífero único” na Península Ibérica.
“Mação é o melhor sítio em Portugal para o estudo da grande glaciação ocorrida na Terra há cerca de 445 milhões de anos e que foi responsável pelo desaparecimento de mais de 90 por cento das espécies então existentes”, observou.
“A riqueza fossilífera das rochas do concelho”, continuou, “onde pontificam restos e marcas de seres vivos como trilobites, braquiópodes, bivalves e equinodermes, entre outros, com cerca de 450 milhões de anos, são únicos no país e a qualidade e diversidade dos fósseis de Mação são reconhecidas internacionalmente”, vincou, sendo que ali foram descobertas e definidas, entre outros, as trilobites Eoharpes macaoensis (dedicada a Mação) e Actinopeltis tejoensis (dedicada ao vale do Tejo).

“Além disso”, reforçou, “a qualidade dos afloramentos geológicos do concelho justificou a recente inventariação do ‘Corte Geológico de Chão de Lopes Pequeno’ como o mais importante em Portugal para o estudo da grande glaciação como o atestam as duas importantes descobertas hoje ocorridas”, no âmbito do Período Ordovícico.
Composta por jovens integrados no programa Ciência Viva e por alunas de doutoramento de duas universidades espanholas, a equipa de Artur Sá recolheu ao longo da última semana cerca de duas mil fósseis, que este considerou serem um espólio “do mais alto valor patrimonial e de alta relevância para o mundo e para a ciência”.
Segundo referiu, as trilobites foram encontradas incrustadas em rochas que, à altura, fariam parte de uma enorme cadeia montanhosa e que estariam no fundo do mar, onde as trilobites viveriam. “O que é hoje Mação era, há 445 milhões de anos, mar profundo. E era o que existia, sendo que Mação e o mar estavam então quase no pólo sul”, observou.