quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Chile em alerta vermelho por possível erupção vulcânica

O Governo chileno decretou, quarta-feira, um alerta vermelho para as imediações do vulcão Hudson, no sul do país, após registar um aumento da actividade sísmica e uma possível erupção vulcânica.
 
foto DR

     Vulcão Hudson pode entrar em erupção 
 
A informação foi avançada, em conferência de imprensa, pelo ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter. Na manhã de quarta-feira, as autoridades já tinham lançado um alerta amarelo, depois do aumento da actividade sísmica e do aparecimento de uma coluna de fumo, com cerca de um quilómetro de altura e material incandescente, que obrigou à evacuação dos residentes.

O alerta vermelho, segundo explicou o ministro, abrange a região de Aysén, mais especificamente os municípios de Aysén, Ibáñez e Chile Chico, a cerca de 1900 quilómetros a sul da capital Santiago.

Na conferência de imprensa, Hinzpeter esclareceu que, através de uma avaliação aérea do vulcão, foi possível verificar uma avalanche vulcânica que deslizava por um dos lados, pondo em risco algumas populações próximas.
O Hudson está localizado a 15 quilómetros do oceano Pacífico, tem mais de 1900 metros de altura e a cratera principal cerca de 500 metros de largura.

A última erupção, registada a 8 de Agosto de 1991, atingiu a região de Coyhaique, a lagoa de San Rafael e as margens do lago General Carrera. Desde 14 de Junho de 2011 que o vulcão se encontra em "alerta preventivo".


Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2085309

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Australianos querem investir mil milhões nas minas de Moncorvo

Os australianos da Rio Tinto, a maior empresa de minas do mundo, querem investir cerca de mil milhões de euros na exploração de ferro em Portugal.
 
foto Arquivo
Australianos querem investir mil milhões nas minas de Moncorvo
Visita às antigas minas de Torre de Moncorvo
 
Segundo fonte próxima das negociações disse à Agência Lusa, o projecto será realizado nas minas de Torre de Moncorvo, em Trás-os-Montes, um dos maiores depósitos de minério de ferro da Europa, com recursos medidos e indicados de 552 milhões de toneladas de minério e recursos inferidos de mil milhões de toneladas.
O investimento está a ser negociado entre o Governo, a empresa que detém a concessão da mina até 2070, a MTI -- Minning Technology Investments, e a Rio Tinto, refere a mesma fonte.
O Ministério da Economia confirma oficialmente que está "a desenvolver negociações com uma das maiores empresas do mundo para um grande investimento no sector mineiro em Portugal", sem, no entanto, avançar qualquer dado sobre o assunto.
Álvaro Santos Pereira já tinha anunciado a 27 de Setembro na RTP que existia uma multinacional que pretendia fazer um grande investimento em Portugal, escusando-se na altura a avançar com detalhes.
Fonte ligada às empresas diz que, caso as negociações com a Rio Tinto cheguem a bom porto, o investimento vai permitir que a pequena vila transmontana receba "uma autêntica cidade, porque é preciso fazer tudo desde o início", e será provável que o investimento demore cerca de 10 anos a concretizar até que comece a laborar.

Fonte: http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Bragan%E7a&Concelho=Torre%20de%20Moncorvo&Option=Interior&content_id=2071022

Comentario:  Esta notícia so vem reforçar a ideia que Portugal é um país rico em recursos geologicos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

NOTÍCIA - Núcleo da Terra pode ter camada misteriosa

O núcleo da Terra é composto principalmente de ferro, dividido em um centro interno sólido de aproximadamente 2.440 quilómetros de largura, coberto por uma camada exterior líquida de cerca de 2.250 quilómetros de espessura.
Embora a maior parte do núcleo seja de ferro, os pesquisadores já sabiam que ele continha uma pequena quantidade de elementos mais leves, como oxigénio e enxofre. Conforme o núcleo se cristaliza ao longo do tempo, os cientistas acreditam que o processo força a maioria desses elementos leves, que migram através do núcleo externo líquido.
Agora, geocientistas acreditam que detectaram todos estes elementos leves concentrados nas regiões mais extremas do núcleo. A descoberta parece ser uma nova camada do núcleo da Terra, e, segundo os cientistas, pode ajudar a resolver os mistérios do campo magnético do planeta.
Para estudar o núcleo da Terra, os pesquisadores monitorizaram as ondas sísmicas que viajam através de sua camada exterior. As ondas foram geradas por terramotos na América do Sul e no sudoeste do Oceano Pacífico, e foram registadas utilizando matrizes de sismógrafos no Japão e no norte da Europa.
As velocidades das ondas sísmicas que viajaram através da camada mais exterior do núcleo, em diferentes profundidades, sugerem que a sua composição não é a mesma em todos os lugares. Em vez disso, os primeiros 300 quilómetros do núcleo são uma estrutura distinta, com a seção mais próxima a fronteira constituída até 5% de elementos leves.
Alguns pesquisadores podem chamar a descoberta de uma nova camada do núcleo da Terra, e outros não. Os geocientistas compararam a “nova camada” às camadas da atmosfera. Por exemplo, a estratosfera, acima de nossas cabeças: é ou não é uma camada? Não há limite para isso, apenas uma mudança no perfil da temperatura com a altitude.
Da mesma forma, não há limite para inferir uma parte superior do núcleo, e uma inferior, apenas uma inclinação lenta na velocidade da onda, e, eventualmente, um ligeiro aumento quando se aproxima da superfície do núcleo.
Os pesquisadores acreditam que os resultados podem ajudar a resolver os mistérios sobre o campo magnético da Terra. Eles acreditam que a rotação do núcleo da Terra dá poder ao campo magnético que circunda o planeta. Um problema persistente é saber como o núcleo provém energia para esse campo magnético.
Segundo os cientistas, a solução mais plausível é que a expulsão de elementos leves a partir do núcleo libera o que é chamado de energia potencial gravitacional. Conforme esse líquido leve sobe, transmite a energia que carrega o fluxo de metal no núcleo, que por sua vez ajuda a manter o campo magnético em execução. A explicação se encaixa com o perfil de velocidade de onda observada na pesquisa.
Os pesquisadores afirmam que futuros terramotos podem fornecer uma compreensão ainda melhor desta estrutura ultra-periférica do núcleo. Segundo eles, a principal colaboração dos próximos estudos será produzir um modelo melhor sobre os líquidos do núcleo e avaliar o crescimento do núcleo com a composição da camada.