A queda de chuva em quantidade próxima do valor normal em abril, acabou com a situação de seca extrema (o nível máximo da escala) em que se encontrava 57% do território do Continente, revela o último relatório sobre a seca do Instituto de Meteorologia.
Assim, 59% do território estava em seca severa, 39% em seca moderada e 3% em seca fraca a 30 de abril. Para esta situação contribuiu o nível de precipitação no mês de abril, que atingiu um valor total de 76,6 milímetros (mm), muito próximo do valor normal de 78,9 mm (média do período de referência de 1971-2000).
Mas em relação ao ano hidrológico 2011-2012, a quantidade de precipitação acumulada entre 1 de outubro de 2011 e 30 de abril de 2012 é inferior a 75% do normal em quase todo o território, e inferior a 50% em algumas zonas do norte, centro e Alto Alentejo.
Em todo o caso, a precipitação acumulada é superior à registada na seca de 2004-2005 (404,3 mm contra 345 mm).
Reflexão: O nosso país passou por um tempo de seca extrema, onde a chuva insistia em não aparecer e onde o calor e a seca permaneciam. Por um lado é bom mas para a agricultura é péssimo pois os agricultores necessitam da precipitação para as suas colheitas. Os agricultores dependem do clima e do tempo para ganhar os seus rendimentos. Para nós, pode ser “mau” mas para os agricultores é essencial.
Não podemos só pensar em nós, existem de pessoas que dependem dessa precipitação para sobreviverem!
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