segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cientistas filmam orca branca adulta pela primeira vez

    Só a barbatana mede dois metros. A sua imagem alva a despontar das águas geladas ao largo da península de Kamchatka, na costa oriental da Rússia, inspirou-lhe o nome: "Iceberg". É a primeira orca branca adulta avistada em estado selvagem.

O anúncio foi feito esta segunda-feira por uma equipa de investigadores das universidades de Moscovo e de São Petesburgo que há 12 anos estuda os hábitos sociais das baleias numa zona próxima das ilhas Commander, no âmbito do projecto FEROP (Far East Russia Orca Project).

Nos últimos anos, os cientistas já tinham avistado outras orcas brancas, mas apenas juvenis. “Iceberg” é, no entanto, um macho que já atingiu a maturidade e que poderá ter cerca de 16 anos ou mais. Está integrado num grupo de 12 orcas. Os cientistas têm vindo a estudar 61 grupos distintos que vivem na região.

Para Erich Hoyt, co-director do projecto FEROP, poder visualizar uma raridade da natureza como uma orca branca é um incentivo para manter intocável a área protegida marinha que a Rússia estabeleceu à volta das ilhas Commander. Planos para a sua expansão estão, no entanto, a colidir com outros interesses, como a pesca e a exploração de petróleo e gás natural.

“De muitas formas, ‘Iceberg’ é um símbolo de tudo o que é puro, selvagem e extraordinariamente excitante sobre o que o oceano nos reserva para ser descoberto”, afirma Erich Hoyt, num comunicado do projecto FEROP. “O desafio é manter o oceano saudável de modo a que estas surpresas sejam sempre possíveis”, completa.


Link:  http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1543244

Reflexão: Mais uma beleza do nosso Mundo. Um orca branca adulta, chamada " Iceberg", foi avistada nas águas geladas ao largo da península de Kamchatka, na costa oriental da Rússia. É uma raridade avistar uma orca branca adulta nos dias de hoje. Aproveito desde já para fazer um apelo, preservar o nosso Planeta é meio caminho para podermos ser surpreendido por beleza desse género. O nosso Planeta está repleto de magnificas belezas, cabe nos a nós preservar e " cuidar do nosso Planeta"

domingo, 22 de abril de 2012

Ouro: Portugal pode retomar a produção em 2016

    Lisboa, 21 abril (Lusa) -- A valorização do ouro tem atraído a Portugal investidores interessados em tentar extrair o metal de minas que foram há muito abandonadas, estando o Governo empenhado em responder à procura, podendo a produção recomeçar em 2016.
    O vice-diretor-geral da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), Carlos Caxaria, disse à Lusa que Portugal tem várias zonas mineralizadas de ouro, estando previsto que, até meados deste ano, existam três concessões de ouro de índole experimental, em Montemor-o-Novo e Évora, Banjas (Paredes) e em Jales/Gralheira (Vila Pouca de Aguiar).
    A exploração experimental de ouro nos concelhos de Évora e Montemor-o-Novo, concessionada, em novembro, à 'joint-venture' Colt Resources/Iberian Resources, que vai investir cerca de três milhões de euros, marcou o arranque de um processo que o atual Executivo está empenhado em promover.


Reflexão: Será muito bom para Portugal recomeçar a explorar o ouro que os nossos subsolos contêm. Com os dias de hoje e a crise por que estamos a passar era de todo o interesse explorar esse ouro, mesmo que sejam empresas estrangeiras a explora-lo mas pelo menos recebíamos uma verba que nos ajudavam e muito nos dias de hoje.

sábado, 21 de abril de 2012

África está em cima de um enorme reservatório de água

    O continente africano tem 100 vezes mais água debaixo do solo, armazenada em aquíferos, do que à superfície, revela o primeiro estudo que fez mapas dos recursos hídricos subterrâneos de África, publicado nesta sexta-feira na revista Environmental Research Letters.

    O volume de água nos aquíferos é estimado em 0,66 milhões quilómetros cúbicos, mais de 100 vezes os recursos à superfície e 20 vezes mais do que a água armazenada nos lagos africanos, dizem os investigadores do Serviço geológico britânico (BGS, sigla em inglês) e do Departamento de Geografia da Universidade College London (UCL).

    As maiores reservas de água encontram-se nos aquíferos do Norte de África, como a Líbia, Argélia, Egipto e Sudão. “Muitos destes aquíferos do Sara não são recarregados, mas foram-no há mais de 5000 anos, quando o clima na região era mais húmido”, escrevem os autores do artigo.

    Em África, onde existem mais de 300 milhões de pessoas sem acesso a água potável, os aquíferos são a maior fonte de água para beber. “Apesar disso, existe pouca informação quantitativa sobre os recursos subterrâneos e estes são omitidos das avaliações sobre a disponibilidade de água potável”, escrevem os autores no artigo. Agora, os investigadores britânicos afirmam ter produzido os primeiros mapas da água escondida debaixo do solo, à escala do continente, com base em mapas, publicações e no estudo de 283 aquíferos.

    De momento, apenas 5% dos solos aráveis de África são irrigados. Mas nas próximas décadas, prevê-se um maior consumo de água para tentar aumentar a área de produção agrícola alimentar, ainda que num contexto em que a precipitação será mais instável por causa das alterações climáticas.

    Os investigadores salientam que “os aquíferos respondem muito mais lentamente às condições meteorológicas do que a água à superfície, sendo uma barreira natural à variabilidade climática, incluindo a seca”.

    No entanto, advertem, nem toda esta água pode ser extraída. “Grandes projectos de extracção de água, através de furos, não deverão avançar sem um conhecimento aprofundado das condições locais dos aquíferos”, disse à BBC o principal autor do estudo, Alan MacDonald, do BGS. Os autores temem que, por causa da falta de chuva, a exploração a larga escala possa esgotar estas reservas de água. “Furos bem concebidos e em locais apropriados, para pequenos abastecimentos em zonas rurais, podem ter sucesso”, acrescentou.

    Helen Bonsor, também do BGS, considerou à BBC que “com uma exploração cuidadosa, há água subterrânea suficiente para suportar baixos abastecimentos de água para beber e irrigação”.


Reflexão: Nos dias de hoje, a água é um recurso crucial para a sobrevivência da humanidade. Nós dependemos dela, necessitamos dela para o nosso dia-a-dia. Esta descoberta é muito importante pois nós desconhecíamos esse enorme reservatório de água que a África continha. 
Infelizmente, encontra se num país pobre e que, após essa descoberta vais ser explorado pelos países ricos.    
É o problema da sociedade de hoje em dia, os países ricos aproveitam se dos países pobres. Infelizmente acho que é isso que vai acontecer.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Argentina: Descobertos 300 fósseis de animais pré-históricos nas imediações de Buenos Aires

   Buenos Aires, 19 Abril (Lusa) -- Um grupo de investigadores argentinos descobriu, em duas pedreiras nas imediações de Buenos Aires, cerca de 300 fósseis de animais pré-históricos "bem conservados".
    Os fósseis, como os de uma cria de gliptodonte e de uma manada completa de mastodontes, foram encontrados por especialistas da Universidade de La Plata num terreno de mil metros quadrados na localidade de Marcos Paz, a 40 quilómetros da capital argentina.


Reflexão: Mais uma descoberta fascinante que nos consagrou com mais 300 fósseis. Impressionante. O nosso planeta está repleto de riquezas que ainda nos falta descobrir. Esta investigação demonstrou isso mesmo, temos de continuar a estudar o nosso Planeta pois,na minha opinião, ainda temos muito por descobrir e por aprender.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Consórcio quer construir a maior central solar do Japão

    Quando o Verão chegar, o Japão terá todos os seus 54 reactores nucleares parados, uma consequência da catástrofe de Fukushima. Para evitar a falta de electricidade, um consórcio de empresas nipónicas anunciou que vai construir a maior central solar do país.
 
    O grupo Kyocera vai fornecer os painéis fotovoltaicos para esta instalação de 70 megawatts, que começa a ser construída em Julho na província de Kagoshima, no Sudoeste. O projecto conta com a ajuda da empresa de indústrias pesadas IHI e do Banco Mizuho.
   
    A superfície da central solar (1,27 milhões de metros quadrados) equivale à de 27 campos de futebol e terá um custo estimado em 235 milhões de euros.

    A central será explorada por uma empresa, a criar pelos membros do consórcio, que venderá a energia produzida à companhia de electricidade regional Kyushu Electric Power. Esta será suficiente para alimentar cerca de 22.000 fogos.

    Actualmente, o Japão tem em mãos um problema de falta de electricidade por causa da suspensão de 15 reactores nucleares logo a seguir ao sismo e tsunami de 11 de Março de 2011 e ao facto de os restantes continuarem desactivados para manutenção. Dos 54 reactores, apenas um está em funcionamento e este vai fechar a 5 de Maio.

    Antes do acidente de Fukushima, o nuclear era responsável pela produção de 25% a 30% da electricidade consumida no país. Até agora, o problema tem sido limitado com estratégias de poupança de energia e com o aumento do recurso às centrais térmicas.


Reflexão: Após a catástrofe de Fukushima convém prevenir eventuais problemas. A instalação de uma central solar poderá ser uma solução para o encerramento dos reactores  nucleares do Japão. Os reactores nucleares são um perigo para a humanidade pois quando existe algo problema, esse pode ser fatal para  a humanidade.
Acho que a instalação dos painéis fotovoltaico poderá ser uma solução para o Japão. O custo desta superfície solar é um pouco elevado mas compensa relativamente à protecção da humanidade e à protecção do ambiente.    

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Descoberto o maior animal com penas. Era um dinossauro

    A descoberta de três esqueletos fossilizados na China trouxe uma revelação: o maior animal com penas que alguma vez existiu na história da Terra foi um dinossauro. Viveu há 125 milhões de anos.

    O corpo, de 1400 quilos e nove metros de comprimento, estava coberto de penugem. O estudo deste gigante com penas é publicado amanhã, quinta-feira, na revista Nature, pela equipa do chinês Xing Xu, do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia de Pequim.

    Já se conhecem dinossauros com penas desde 1996, quando se encontrou na China o primeiro fóssil, o Sinosauropteryx prima, igualmente com 125 milhões de anos. Seguiu-se a descoberta de outros dinossauros, mas todos pequenos, e de aves primitivas suas contemporâneas, que provaram o que há muito tempo se suspeitava: as aves descendem dos dinossauros.

    Agora, os cientistas perceberam que os três esqueletos pertencem a nova espécie de dinossauro carnívoro gigante. Chamaram-lheYutyrannus huali, que significa, numa mistura de mandarim e latim, o “belo tirano emplumado”.

    Era um primo afastado do famoso T-rex, embora ambos façam parte do mesmo grupo de dinossauros bípedes que apreciavam carne. Só que enquanto o T-rex viveu nos Estados Unidos até ter desaparecido há 65 milhões de anos, o seu parente chinês foi uma forma mais primitiva, que surgiu antes.

    Mesmo que quisesse voar, o Yutyrannus huali não seria capaz. “As suas penas eram simples filamentos, e não plumas largas que podiam formar superfícies aerodinâmicas. Além disso, era demasiado pesado para voar”, explica ao PÚBLICO um dos cientistas da equipa, o canadiano Corwin Sullivan, também do Instituto de Paleontologia de Vertebrados e Paleoantropologia, frisando ainda que este dinossauro só se relaciona de forma muito distante com as aves.





Reflexão: É uma descoberta fascinante e que vêm enriquecer os nossos históricos dos fósseis. Acho que a procura de fósseis é crucial pois faz com que aprendemos e ficamos a conhecer melhor o passado do nosso Mundo. Para mim, acho que todos devíamos conhecer o passado do nosso Planeta pois nos vivemos nele e convém conhece-lo razoavelmente.